Principais mudanças nocenário econômico
Os brasileiros estavam com renda em retração, seja por conta do desemprego, do endividamento ou da diminuição de beneficiários dos auxílios governamentais. Além disso, o país registrou alta de 6% na inflação no ano, e no primeiro trimestre o aumento dos preços atingiu dois dígitos.
O balanço final do ano foi um consumidor pagando mais, uma variação de 17% no preço médio por unidade comprada e mais visitas aos pontos de venda, porém um carrinho mais enxuto. O brasileiro gastou 19,2% a mais em 2022 em comparação com 2021, e o consumo em volume apresentou estabilidade de 3%.
*IPCA | IBGE**IBGE***Kantar, DomesticView 2022****Ministério da Cidadania
Fonte: Kantar | Consumer Goods Panel | FMCG (consumo massivo):119 categorias
O consumidor buscou melhor custo-benefício e o preço foi fator-chave. O crescimento do preço médio do total da cesta foi de 17%, sendo que algumas cestas como commodities e perecíveis tiveram aumentos acima da média.
Nosso ranking de Top 50 marcas é composto pelas que atuam em diferentes cestas e categorias, mas um fator importante é ver como o preço adequado foi fundamental para o aumento do CRP das marcas que cresceram.
O consumidor está visitando mais canais em busca do melhor custo-benefício. A parcela da população que passou a frequentar mais de 8 canais já representa hoje 27%, enquanto em 2021 era 19%. Com isso vemos todos os canais ganhando penetração em 2022 em comparação com 2021, e as marcas que conseguiram garantir presença em diferentes formatos de canais ganharam mais presença nos lares brasileiros. Atualmente quase a metade (46%) do faturamento das top 50 marcas vêm da mixidade de mais de 8 canais. Em 2021 eram 36%.